segunda-feira, 7 de maio de 2012

Rise and Fall




Dia chuvoso este terceiro e último dia da mini tour dos Belgas Rise & Fall acompanhados por três bandas portuguesas, mas tudo indicava que ia ser um bom show e como o tempo lá fora em nada interfere com o “tempo” dentro da sala, fez-se a festa como sempre!

Esperava uma enorme adesão, era um domingo a tarde de chuva, com boas bandas, nada fazia pensar o contrário. Mas assim que sai do barco (Acesso ao Revolver de quem vem da outra margem) percebi que secalhar não era bem assim, com muita pena minha.
Os A Thousand Words foram os primeiros a tocar. Até a data tinham lançado duas músicas do seu mais recente Ep e não desiludiram. Vozes berradas, guitarras fortes e o clássico “A Thousand Words, for me, for you” em coro. Tocaram tanto as músicas novas, como as mais antigas, da primeira formação. Melhores e com uma formação diferente desde a última vez que os vi, foi um bom concerto! Aconselho vivamente a irem ouvir as músicas do novo Ep Sinners e, caso vos atraia, que comprem o mesmo, tá power!
We Are The Damned foram a banda convidada para esta data em cacilhas. Confesso que não é uma banda que me atrai muito no underground português, mas até fiquei surpreendido depois de ver este concerto, bem mais do que em disco. Estiveram bem com o seu som pesado e secalhar como o Congas de For The Glory disse “um bocado diferente do que se faz por cá”. Gostava de os ver outra vez, para tirar a prova dos nove.
Não há muito a dizer sobre os shows dos grandes For The Glory! É das bandas com mais historial na tuga e só quem vai a um concerto deles é que sabe bem o momento que é, não dá para conter a adrenalina que as músicas transportam, desde as mais recentes, às mais antigas. Começou de forma invulgar, com a tão conhecida Survival Of The Fittest, que costumava ser a última música do set e em tom de gozo o Congas disse mesmo “somos os For The Glory, obrigado”. Stage dives, energia e toda a gente a cantar é o que caracteriza um concerto de FTG e este não foi de certeza a exceção.
Finalmente tocaram os cabeças de cartaz, Rise & Fall. Conheço pouco, mas ainda consegui reconhecer algumas músicas, bastante pesadas. Um vocalista com atitude, com um ar tímido, mas que ali se revela! Com um som não muito apelativo para a correria o publico estava um bocado parado, mexendo-se nas músicas que assim o requeriam. Deram um bom show, apesar que, na minha opinião, foi um bocado curto, houve quem dissesse que apenas tocaram poucas músicas porque elas são bastante compridas.
Todas as bandas pareciam mais cansadas e desgastas, após os 3 seguidos de concertos e muito quilómetros de estrada, mas que em nada prejudicou as suas performances. Acho que só há dois aspectos menos bons a apontar, a falta de aderência ao show por parte do pessoal e também o som do Revolver Bar que nem sempre é o melhor e que as vezes chega mesmo a arruinar os concertos que algumas bandas.
De resto, que venham mais!

Fotografias por João Cavaco

By: Luís Luz

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